terça-feira, 15 de maio de 2012

La Moda

La Moda

La Moda es la manera de vestirse y adornarse más actualizada conforme las costumbres y peculiaridades culturales y sociales. Ella ha existido desde que el hombre empezó a ponerse abrigos de piel en prehistoria. Sus características fueron modificadas a medida que la humanidad fue evolucionando. Así, los grandes imperios (que tenían dominio ideológico y cultural) tenían, cada uno, sus maneras peculiares de vestirse y adornarse.
El Viejo Continente, que mantuvo lo dominio ideológico sobre muchas culturas hacia los siglos después de Cristo, fue lo responsable por dictar la moda general hasta el siglo pasado cuándo países de otros continentes tuvieron su libertad creativa reconocida e, así, contribuyeron con la moda global. Hoy, la moda es una industria comercial y cambia constantemente, influenciando muchas personas alrededor del mundo. Ella es hecha por profesionales que estudian las necesidades humanas relacionadas a protegerse del clima y permanecer confortable aliándose a originalidad y belleza.
Aunque esas nociones de belleza y originalidad son subjetivas. Ni todas las personas concuerdan con los dichos que la industria de la moda impone. Es correcto que nosotros no nos quedemos pasivos ante direcciones arbitrarias, principalmente se esas vienen de empresas extranjeras que buscan estandarizar costumbres. Pero también tenemos que saber que, naturalmente, tendemos a clasificar las personas mediante la apariencia. Aún así, estamos susceptibles de manera inconsciente a adquirir estandartes comerciales. Por ejemplo, si acompañamos una telenovela los trajes de los personajes servirán a nosotros como modelos ya que todos son tan bellos y agradables a los ojos.
La manera que nos vestimos puede decir mucho sobre nosotros. Puede hablar de nuestra posición social, nuestras preferencias, lo grupo al cuál pertenecemos… Así, nosotros nos comunicamos mediante las ropas y adornos que llevamos; o sea, mediante la moda que seguimos. Hay en la sociedad estandartes acordados culturalmente de cómo vestirse de la mejor manera. Si nosotros queremos proyección social, debemos seguirlos.
Aún mejor es cuándo reconocemos que hay estandartes pero tenemos criterio para aceptarlos de manera activa; así nosotros podemos vestirnos de manera confortable, creativa y socialmente aceptable. Así nosotros podemos vestirnos aún más a nuestra manera.
En mi vida la moda no tiene mucha influencia pero yo la observo. Hay en mi familia muchas personas que trabajan con ella directamente. Así, son mis familiares que me ponen de acuerdo con el estilo más actual y conveniente. Son ellos que me compran las ropas que llevo. Es importante que yo me sienta bonito y confortable con mis ropas mientras mi rutina. 

segunda-feira, 21 de novembro de 2011

Cientistas devem ser responsabilizados por seus crimes


Um julgamento iniciado em setembro na Itália vem gerando repúdio na comunidade científica mundial. Seis cientistas e um funcionário público são acusados de negligência ao avaliar os riscos de um terremoto que deixou 309 mortos e 1500 feridos na cidade de L’Apella em 2009. Eles poderiam ter avisado a população para pelo menos se manterem prevenidos mesmo que não houvesse um abalo forte. Porém, eles disseram que não havia ameaça alguma, quando há provas de que havia, sim, só que leve.
Como qualquer outro criminoso, cientistas devem ser responsabilizados por crimes que cometem e pagar por eles. Mas, no caso desses seis cientistas, acho que não deveriam ser presos – já que incompetência não é crime – mas demitidos (com certeza já foram afastados dos cargos) e forçados a trilhar outro rumo profissional, visto que provaram não ter a responsabilidade necessária para o tal cargo.
Há, infelizmente, muitas de núncias de cientistas sem ética que cometem crime. trata-se de manipulação de resultados, experimentos que não foram autorizados, uso de humanos como cobaias ou de espécies proibidas, manipulação genética entre muitos outros. Muitas vezes esses criminosos se escondem atrás da empresa em que trabalham, responsabilizando-a por seus atos incosequentes. Ainda, alegam ter feito tudo isso "em nome da ciência".
Se todos os cidadãos são iguais perante a lei, os cientistas deveriam ser autuados e, quando cabível, presos. Devem ser considerados criminosos como quaisquer outros.

domingo, 20 de novembro de 2011

Artigo de opinião sobre energia nuclear

Polêmica nuclear

Formas de obtenção de energia elétrica constituem outra polêmica da atualidade que merece ser discutida. Sabemos que o planeta dá seus últimos suspiros devido à grande degradação à qual o temos exposto com tamanha exploração. Parece que desenvolvimento não pode vir associado à preservação e a geração de energia é um exemplo disso; os combustíveis fósseis, além de serem caros e finitos, têm acabado com a atmosfera devido a resíduos gasosos liberados em sua combustão. Há alternativas menos nocivas como a energia eólica, solar, hidrelétrica e nuclear, entretanto não há consenso quanto à sua utilização, principalmente no que diz respeito à energia nuclear. Essa discussão voltou à tona depois do desastre de Fukushima e vale ser explorada aqui.
Alguns países, como a Alemanha, decidiram aposentar suas usinas nucleares. Mas outros estão longe de fazer isso, como o Brasil. Ao meu ver, nosso país estar certo, apesar de hidrelétricas serem uma boa pedida para a nossa matriz energética, a nuclear figura como uma fonte ainda mais limpa e rentável. A energia nuclear lança apenas vapor de água na atmosfera. Cada gigawatt significa menos 60 milhões (!) de toneladas de CO (emissão de usinas termelétricas). É a melhor forma de gerar energia sem agravar o efeito estufa.
Hoje, os 439 reatores instalados em 31 paises produzem cerca de 16% da energia consumida no mundo. Desativá-las poderia fazer a economia mundial entrar em colapso.
Mesmo sendo uma forma de energia cara – a energia em Angra 3 (em construção) custará cerca de R$ 150 o megawatt-hora – mostra-se mais proveitosa pois é mais limpa do que a nossa favorita, a hidrelétrica, que inunda gigantescas porções de terra, desviando cursos de rios e arrasando os ecossistemas locais. É um preço justo a se pagar, ainda mais porque trata-se da forma mais eficiente de energia, o mínimo de matéria-prima gera o máximo de energia.
Ainda, há como amenizar seus altos custos, visto que novas técnicas têm barateado o enriquecimento de urânio para os reatores. Os combustíveis fósseis são finitos, caros e muito poluidores. Outras fontes de energia, como a eólica e a solar, ainda são inviáveis em larga escala.
Sim, a radiação pode ser bem perigosa, constituindo um grave risco às pessoas que vivem nas localidades circunvizinhas e temos registros de grandes catástrofes – o desastre mais famoso, de Chernobyl, 1986, matou mais de 4 mil pessoas de câncer –, entretanto os reatores tornam-se cada vez mais confiáveis. A maioria dos acidentes foi causada por erros de operação e levou a novos mecanismos de controle. Por segurança, toda usina é erguida com prazo fixo de validade.
Sendo a energia nuclear uma fonte energética compensadora, deveríamos nos arriscar a explorá-la mais. Assim, precisaremos de bastante responsabilidade e cautela, pois usinas nucleares são extremamente perigosas e frágeis. Mas, como vimos, o risco vale a muito a pena.

Artigo de opinião sobre o divórcio


Casório?!

O número de divórcios nunca foi tão grande, hoje há 280% mais casamentos desfeitos do que há 25 anos atrás, uma separação acontece a cada 10 horas e a cada 4 horas um divórcio é assinado. Porém, a ilusão de uma vida mais livre e liberal depois de uma separação pode iludir muitas pessoas, levando-as a cometer um dos maiores erros de suas vidas: não persistir em seu casamento.
É ótimo que as pessoas tenham a liberdade de se desvincular de seus parceiros quando seus relacionamentos não mais são capazes de fazê-los felizes. Porém, sobra rebeldia e falta perseverança nos casais de hoje. Pequenas coisas, as quais poderiam ser superadas com conversa e simples mudanças de hábitos, quando acumuladas, tornam-se motivo para separações.
Casamento é uma instituição séria e extremamente importante para a sociedade e as famílias, não deve ser tratado com negligência como tem acontecido. Seu propósito não é prender ninguém ou trazer uma vida de privação e frustração, muito pelo contrário, ele existe para promover a felicidade em conjunto. Não podemos simplesmente descartar um parceiro fora; temos compromissos profundos para com ele e devemos proteger seus sentimentos. Se o fim do relacionamento é a única solução, que aconteça com o mínimo de drama e dor possível.
O maior problema é que muitas pessoas sentem-se como se estivessem perdendo tempo, enquanto permanecem “presos” aos mesmos parceiros por anos. É como se houvesse um mundo inteiro de experiências e liberdade esperando por eles, mas não podem prová-lo, pois possuem esse contrato social, o qual passa a figurar como uma sentença de confinamento, fim da juventude, ingresso para uma vida monótona e limitada.
Entretanto, será que o casamento é realmente assim? Bem, com certeza não deveria ser. A união matrimonial é a síntese de duas pessoas que se amam muito e escolhem ficar juntas para o resto de suas vidas e dividir tudo. Isso implica bastante gasto de energia em uma busca constante por equilíbrio: ambos os lados devem estar satisfeitos. As pessoas precisam entender que não casamos em busca da nossa felicidade, mas para fazer o outro feliz porque o amamos. Essa é a regra e não falha. Enquanto fazemos o outro feliz, ele nos fará feliz. Apesar de ser difícil é simples. Se o mundo está cheio de relacionamentos fracassados e amantes frustrados é porque o egocentrismo faz com que as pessoas pensem sempre em si próprias antes dos parceiros, fazendo o relacionamento ruir. Um relacionamento não pode ser bem-sucedido se for baseado em egoísmo.
Hoje assisti ao clipe musical da Taylor Swift, Mine. A música fala sobre uma paixão que, depois de uma discussão no meio da madrugada, parece ter chegado ao fim. A protagonista (a própria Taylor) sai de casa em direção ao jardim chorando e seu marido a segue. Ela achava que esse seria o momento da despedida – da mesma maneira que seus pais tinham acabado o casamento quando ela era pequena –, mas ele pega seu braço e diz: “I will never leave you alone. Everytime I look at you is like the first time. You are the best thing that is ever been mine. We will make it last” (eu nunca te deixarei só/toda vez que te vejo é como se fosse a primeira vez/você é a melhor coisa que já tive/nós faremos com que isso dure). Eles persistem e têm dois filhos lindos, vivendo felizes para sempre. Tudo isso porque ele foi capaz de relevar as diferenças e insistir no relacionamento. As pessoas deveriam tentar mais.
Portanto, se quisermos ter um relacionamento estável e duradouro, devemos persistir sempre, conversar e resolver os problemas juntos, discutir, ceder e colocar a felicidade do companheiro (a) a frente da nossa. Só assim, pondo todo o orgulho e egoísmo de lado, encontráramos a nossa própria felicidade, a qual depende diretamente da felicidade de quem está ao nosso lado.

quinta-feira, 17 de novembro de 2011

Artigo de Opinião sobre a Copa de 2014

2014: fracasso e desmoralização iminentes
O Brasil foi anunciado como sede da Copa em 2007, entretanto as obras só começaram em 2009, quando poderiam ter sido antecipadas, evitando dramas e desesperos de véspera. Brasileiros estão sempre atrasados e não têm um bom senso de compromisso; esse comportamento será, inevitavelmente, refletido na Copa de 2014, onde falharemos na manifestação cultural mais característica de nossa cultura: o futebol, passando por um vergonha e desmoralização internacional.
Devemos ser sensatos e admitir que o Brasil não possui capacidade de sediar com propriedade um evento das dimensões de um Copa do Mundo. Um pequeno Pan Americano em apenas uma cidade grande e rica como o Rio de Janeiro tudo bem, mas um evento gigantesco ocorrendo em diversas cidades com realidades socioeconômicas variadas tem tudo para ser um fracasso memorável.
A Copa de 2014 deixará dívidas e mais dívidas, desemprego, elefantes brancos, estádios inacessíveis, times locais desamparados e obras inacabadas.
O caso de nossa cidade é ainda mais calamitoso. Foi necessária uma reunião na Sede da FIFA para decidir se realmente deveríamos sediar jogos, já que não tinhas começado nem mesmo um planejamento oficial meses depois do anúncio. Já começamos atrasadíssimos.
Ainda, o governo de Micarla, o qual bateu a inédita e recordista marca de 80% de reprovação, já provou ser o cúmulo da incompetência e ineficiência. Faltando apenas três anos para a realização dos jogos, o Machadão foi finalmente derrubado e, ainda assim, demorou semanas para tanto. Nesse ritmo jamais, repito jamais, conseguiremos infra-estrutura suficiente para a Copa. Como prova desse iminente fracasso natalense está nossa exclusão como sede da Copa das Confederações de 2013. Enquanto outras cidades, mesmo começando as obras de seus estádios tardiamente, já são consideradas capazes de sediar partidas em 2013, muitos especialistas acreditam que nós aqui de Natal não seremos nem mesmo capazes de realizar a Copa do ano seguinte.
Ainda, no tocante a Natal, estamos demasiadamente otimistas. Os jogos que ocorrerão aqui serão de última categoria, times medíocres de terceiro mundo como África e Ásia Menor. A população desses países não tem condições de vir para cá acompanhar jogo algum, maior parte dela nem mesmo tem simpatia ou conhece suas seleções. Por isso, provavelmente não atingiremos o número de turistas esperado e contrairemos dívidas não apenas no setor hoteleiro, mas em todos os outros que não obtiverem os lucros requeridos.
Muitos otimistas de plantão podem refutar meus argumentos e dizer que sim, conseguiremos contornar todo o atraso e descaso dominantes até o presente momento. Trata-se de ingenuidade. Não é possível reverter esta situação já crítica e calamitosa. Nem mesmo se os governantes se importassem de verdade.
O governo não ajuda, pelo contrário, está sempre de férias, greve ou roubando verbas. Não há nada tão letárgico! Quem tem carregado nas costas as onerosas obras e planejamento tem sido, exclusivamente, a iniciativa privada.
Faltam vontade e obras de logística e infra-estrutura para essa Copa no Brasil. Deveríamos ter recusado a nomeação, evitando vergonha e desapontamento generalizados, economizando para obras realmente relevantes para a sociedade, não perdendo tanto tempo e energia em algo tão absolutamente inútil e caro como uma copa.

Artigo de opinião sobre legalização das drogas

Drogas, legalização e sociedade
Há um corrente que toma, cada vez, mais forca a favor da legalização das drogas. Há projetos tramitando no Parlamento e, por isso, esse é um assunto que deve ser conhecido e amplamente discutido, por envolver política, economia, saúde pública e a sociedade em geral. Precisamos ter opiniões formadas sobre essas questões e estar dispostos a expô-las, contanto que estas sejam sensatas e realistas.
Sabemos que a Polícia brasileira está mais do que longe de manter o trafico de drogas sob controle; desse modo, há muitos esforços e gastos públicos envolvendo o combate à venda de entorpecentes. Será que a simples legalização seria uma meio de acabar com toda esta luta, a qual o governo parece estar perdendo? Penso que não. É errado pegar atalhos simplesmente para evitar dilemas ou decisões difíceis. Devemos analisar todas as decisões possíveis e suas conseqüências e, só assim, escolher aquela menos danosa, por mais que isso implique em um grande esforço de nossa parte.
Infelizmente, a nossa sociedade não lida muito bem com a problemática dos vícios. Muitos são coniventes, outros omissos e, ainda, outros têm vergonha. Pais com filhos drogados não procuram ajuda, nem menos denunciam os fornecedores da droga à polícia anonimamente. Pelo contrário, eles acobertam o vício de seus entes queridos e, dessa maneira, incentivam o tráfico indiretamente. Também não há casas de recuperação suficientes ou realmente eficazes. Assim, o numero de dependentes só aumenta e a sociedade permanece de mãos atadas assistindo a jovens com um futuro próspero destruírem suas vidas e a dos que estão ao seu redor e lhes amam.
Legalizar as drogas seria uma péssima decisão no caso do Brasil. Primeiramente, com tal liberdade o número de usuários cresceria vertiginosamente, pois o preço reduziria bastante, a droga condenaria condenada pela sociedade (“se for errado é melhor ainda...”) e curiosos finalmente estariam livre para se satisfazerem. Segundo, nosso país não tem a capacidade de lidar com essa realidade, por ser um caso de risco à saúde pública. Em terceiro lugar, devido à perda de consciência e capacidade de julgamento, haveria muito mais crimes e acidentes, cometidos por usuários fora de suas faculdades mentais usuais. Se em países ricos e com uma política séria lidar com as drogas já constitui um drama, imagine em um país bizarro como o nosso.
É necessário ressaltar que nos países que permitem a venda legal de drogas, não há um comércio livre e deliberado, mas um rígido e eficiente controle e monitoramento. É necessário permissão do governo para a compra e tendo este que lidar com viciados impõe uma reabilitação onde doses da respectiva droga são cedidas em concentrações gradativamente menores. Sabemos que um Poder Executivo como o nosso que não é, nem de longe, capaz de controlar a venda de bebidas a menores de idade, não seria capaz de garantir o “consumo responsável” de drogas ou auxiliar na recuperação de usuários que exageram.
Portanto, tenhamos consciência e pé no chão com relação à legalização das drogas: nosso país não possui a mínima capacidade para suportar tamanha liberdade, e muito menos sua sociedade, omissa e silenciosa. Trata-se de uma questão séria de saúde pública e que só traz prejuízos à população. Como sociedade, não devemos aceitar o consumo de drogas (exceto as prescritas) sob nenhuma circunstância.

Artido de Opinião sobre políticas de "combate à seca"

Aridez
Seca é sinônimo de sertão em nosso ridículo país. Uns culpam o El Niño, outros o Planalto da Borborema, outros a política. Todos são causas muito plausíveis. Porém, neste texto veremos que, se o governo quisesse, todas as características climáticas adversas poderiam ser contornadas e o interior poderia prosperar.
A indústria da seca, que beneficia bastante a classe política, já poderia ter acabado, haja vista todas as tecnologias que podem prever as secas e atenua-las fornecimento artificial de água. Entretanto, ela mantém o “curral eleitoral” no Sertão, conferindo votos e mão-de-obra excessivamente barata, enquanto os políticos apenas mandam cestas básicas, carros-pipa e muitas promessas. Não deveria existir políticas de “combate à seca”, mas sim políticas que auxiliassem o convívio com  ela.
Ao redor do planeta há centenas de exemplos de localidades com climas mais áridos e difíceis que os nossos, mas que conseguiram contornar as variantes climáticas e, hoje, possuem alta produção agrícola e industrial. Esses exemplos de superação constestam teorias que dizem que abaixo da Linha do Equador não se prospera devido ao clima.
Israel é um bom exemplo, o qual contornou a aridez e escassez de água – os conflitos em Golã e Faixa de Gaza ocorrem porque esses locais são fontes hídricas raras naquela região – e hoje, com os kibutz produz gêneros agrícolas e industriais de altíssima qualidade para todo o mundo.
Um grande problema da população brasileira e o comodismo. É raro vemos manifestações e protestos (exceto pelas constantes greves, as quais podem, de certa forma, dignificar preguiça da classe trabalhadora). É como se um sofá e uma televisão aberta fosse tudo o que o brasileiro precisa para uma vida tranqüila. Não há um movimento abrangente ou consistente que combata, por exemplo, a corrupção no poder público. Apenas assistimos, indignados, mas de braços cruzados, fazendo piadas e nutrindo um ódio mortal pela classe política.
No Sertão, isso não é diferente. Basta uma cesta básica e uma cisterna com pouca água suja para que o camponês esteja satisfeito e o político mau-caráter garanta sua reeleição. É deprimente. Isso tudo enquanto os cofres públicos estão cheios de verbas, as quais poderiam reverter esse quadro e trazer “mananciais ao deserto” – literalmente. Entretanto, isso não é o interessante para os políticos, que não querem uma população rica ou ciente de seus direitos (escolarizada) o que significaria maior criticidade e desconfiança mediante às atuações políticas.
O governo, cúmulo da incompetência, criou um programa de barragens e açudes, premiando fazendeiros que represassem águas nas estações úmidas para utilizá-las nas épocas secas. Entretanto, construir açudes indiscriminadamente “virou moda”, mesmo que estes não tenham qualidade e não sejam suficientes para fazer com que a água dure ate a próxima estação, gerando desperdício e falta de água a outras localidades
Desse modo, vemos que a culpa da seca não é, verdadeiramente, do clima, mas do governo absurdamente omisso e corrupto. Enquanto marginais que comandam o poder roubam bilhões (!), miseráveis vivem – ou melhor, sobrevivem – sem o bem mais importante para a vida, a água, em vidas – não considero vida, mas tudo bem – miseráveis sem perspectivas algumas, sempre conformados e apoiando o líder de seu “curral” e o Polígono das Ecas atinge todos os estados nordestinos (exceto o Maranhão) e norte de Minas Gerais e o Rio Grande do norte definha com apenas 3,30% de disponibilidade hídrica.