segunda-feira, 21 de novembro de 2011

Cientistas devem ser responsabilizados por seus crimes


Um julgamento iniciado em setembro na Itália vem gerando repúdio na comunidade científica mundial. Seis cientistas e um funcionário público são acusados de negligência ao avaliar os riscos de um terremoto que deixou 309 mortos e 1500 feridos na cidade de L’Apella em 2009. Eles poderiam ter avisado a população para pelo menos se manterem prevenidos mesmo que não houvesse um abalo forte. Porém, eles disseram que não havia ameaça alguma, quando há provas de que havia, sim, só que leve.
Como qualquer outro criminoso, cientistas devem ser responsabilizados por crimes que cometem e pagar por eles. Mas, no caso desses seis cientistas, acho que não deveriam ser presos – já que incompetência não é crime – mas demitidos (com certeza já foram afastados dos cargos) e forçados a trilhar outro rumo profissional, visto que provaram não ter a responsabilidade necessária para o tal cargo.
Há, infelizmente, muitas de núncias de cientistas sem ética que cometem crime. trata-se de manipulação de resultados, experimentos que não foram autorizados, uso de humanos como cobaias ou de espécies proibidas, manipulação genética entre muitos outros. Muitas vezes esses criminosos se escondem atrás da empresa em que trabalham, responsabilizando-a por seus atos incosequentes. Ainda, alegam ter feito tudo isso "em nome da ciência".
Se todos os cidadãos são iguais perante a lei, os cientistas deveriam ser autuados e, quando cabível, presos. Devem ser considerados criminosos como quaisquer outros.

domingo, 20 de novembro de 2011

Artigo de opinião sobre energia nuclear

Polêmica nuclear

Formas de obtenção de energia elétrica constituem outra polêmica da atualidade que merece ser discutida. Sabemos que o planeta dá seus últimos suspiros devido à grande degradação à qual o temos exposto com tamanha exploração. Parece que desenvolvimento não pode vir associado à preservação e a geração de energia é um exemplo disso; os combustíveis fósseis, além de serem caros e finitos, têm acabado com a atmosfera devido a resíduos gasosos liberados em sua combustão. Há alternativas menos nocivas como a energia eólica, solar, hidrelétrica e nuclear, entretanto não há consenso quanto à sua utilização, principalmente no que diz respeito à energia nuclear. Essa discussão voltou à tona depois do desastre de Fukushima e vale ser explorada aqui.
Alguns países, como a Alemanha, decidiram aposentar suas usinas nucleares. Mas outros estão longe de fazer isso, como o Brasil. Ao meu ver, nosso país estar certo, apesar de hidrelétricas serem uma boa pedida para a nossa matriz energética, a nuclear figura como uma fonte ainda mais limpa e rentável. A energia nuclear lança apenas vapor de água na atmosfera. Cada gigawatt significa menos 60 milhões (!) de toneladas de CO (emissão de usinas termelétricas). É a melhor forma de gerar energia sem agravar o efeito estufa.
Hoje, os 439 reatores instalados em 31 paises produzem cerca de 16% da energia consumida no mundo. Desativá-las poderia fazer a economia mundial entrar em colapso.
Mesmo sendo uma forma de energia cara – a energia em Angra 3 (em construção) custará cerca de R$ 150 o megawatt-hora – mostra-se mais proveitosa pois é mais limpa do que a nossa favorita, a hidrelétrica, que inunda gigantescas porções de terra, desviando cursos de rios e arrasando os ecossistemas locais. É um preço justo a se pagar, ainda mais porque trata-se da forma mais eficiente de energia, o mínimo de matéria-prima gera o máximo de energia.
Ainda, há como amenizar seus altos custos, visto que novas técnicas têm barateado o enriquecimento de urânio para os reatores. Os combustíveis fósseis são finitos, caros e muito poluidores. Outras fontes de energia, como a eólica e a solar, ainda são inviáveis em larga escala.
Sim, a radiação pode ser bem perigosa, constituindo um grave risco às pessoas que vivem nas localidades circunvizinhas e temos registros de grandes catástrofes – o desastre mais famoso, de Chernobyl, 1986, matou mais de 4 mil pessoas de câncer –, entretanto os reatores tornam-se cada vez mais confiáveis. A maioria dos acidentes foi causada por erros de operação e levou a novos mecanismos de controle. Por segurança, toda usina é erguida com prazo fixo de validade.
Sendo a energia nuclear uma fonte energética compensadora, deveríamos nos arriscar a explorá-la mais. Assim, precisaremos de bastante responsabilidade e cautela, pois usinas nucleares são extremamente perigosas e frágeis. Mas, como vimos, o risco vale a muito a pena.

Artigo de opinião sobre o divórcio


Casório?!

O número de divórcios nunca foi tão grande, hoje há 280% mais casamentos desfeitos do que há 25 anos atrás, uma separação acontece a cada 10 horas e a cada 4 horas um divórcio é assinado. Porém, a ilusão de uma vida mais livre e liberal depois de uma separação pode iludir muitas pessoas, levando-as a cometer um dos maiores erros de suas vidas: não persistir em seu casamento.
É ótimo que as pessoas tenham a liberdade de se desvincular de seus parceiros quando seus relacionamentos não mais são capazes de fazê-los felizes. Porém, sobra rebeldia e falta perseverança nos casais de hoje. Pequenas coisas, as quais poderiam ser superadas com conversa e simples mudanças de hábitos, quando acumuladas, tornam-se motivo para separações.
Casamento é uma instituição séria e extremamente importante para a sociedade e as famílias, não deve ser tratado com negligência como tem acontecido. Seu propósito não é prender ninguém ou trazer uma vida de privação e frustração, muito pelo contrário, ele existe para promover a felicidade em conjunto. Não podemos simplesmente descartar um parceiro fora; temos compromissos profundos para com ele e devemos proteger seus sentimentos. Se o fim do relacionamento é a única solução, que aconteça com o mínimo de drama e dor possível.
O maior problema é que muitas pessoas sentem-se como se estivessem perdendo tempo, enquanto permanecem “presos” aos mesmos parceiros por anos. É como se houvesse um mundo inteiro de experiências e liberdade esperando por eles, mas não podem prová-lo, pois possuem esse contrato social, o qual passa a figurar como uma sentença de confinamento, fim da juventude, ingresso para uma vida monótona e limitada.
Entretanto, será que o casamento é realmente assim? Bem, com certeza não deveria ser. A união matrimonial é a síntese de duas pessoas que se amam muito e escolhem ficar juntas para o resto de suas vidas e dividir tudo. Isso implica bastante gasto de energia em uma busca constante por equilíbrio: ambos os lados devem estar satisfeitos. As pessoas precisam entender que não casamos em busca da nossa felicidade, mas para fazer o outro feliz porque o amamos. Essa é a regra e não falha. Enquanto fazemos o outro feliz, ele nos fará feliz. Apesar de ser difícil é simples. Se o mundo está cheio de relacionamentos fracassados e amantes frustrados é porque o egocentrismo faz com que as pessoas pensem sempre em si próprias antes dos parceiros, fazendo o relacionamento ruir. Um relacionamento não pode ser bem-sucedido se for baseado em egoísmo.
Hoje assisti ao clipe musical da Taylor Swift, Mine. A música fala sobre uma paixão que, depois de uma discussão no meio da madrugada, parece ter chegado ao fim. A protagonista (a própria Taylor) sai de casa em direção ao jardim chorando e seu marido a segue. Ela achava que esse seria o momento da despedida – da mesma maneira que seus pais tinham acabado o casamento quando ela era pequena –, mas ele pega seu braço e diz: “I will never leave you alone. Everytime I look at you is like the first time. You are the best thing that is ever been mine. We will make it last” (eu nunca te deixarei só/toda vez que te vejo é como se fosse a primeira vez/você é a melhor coisa que já tive/nós faremos com que isso dure). Eles persistem e têm dois filhos lindos, vivendo felizes para sempre. Tudo isso porque ele foi capaz de relevar as diferenças e insistir no relacionamento. As pessoas deveriam tentar mais.
Portanto, se quisermos ter um relacionamento estável e duradouro, devemos persistir sempre, conversar e resolver os problemas juntos, discutir, ceder e colocar a felicidade do companheiro (a) a frente da nossa. Só assim, pondo todo o orgulho e egoísmo de lado, encontráramos a nossa própria felicidade, a qual depende diretamente da felicidade de quem está ao nosso lado.

quinta-feira, 17 de novembro de 2011

Artigo de Opinião sobre a Copa de 2014

2014: fracasso e desmoralização iminentes
O Brasil foi anunciado como sede da Copa em 2007, entretanto as obras só começaram em 2009, quando poderiam ter sido antecipadas, evitando dramas e desesperos de véspera. Brasileiros estão sempre atrasados e não têm um bom senso de compromisso; esse comportamento será, inevitavelmente, refletido na Copa de 2014, onde falharemos na manifestação cultural mais característica de nossa cultura: o futebol, passando por um vergonha e desmoralização internacional.
Devemos ser sensatos e admitir que o Brasil não possui capacidade de sediar com propriedade um evento das dimensões de um Copa do Mundo. Um pequeno Pan Americano em apenas uma cidade grande e rica como o Rio de Janeiro tudo bem, mas um evento gigantesco ocorrendo em diversas cidades com realidades socioeconômicas variadas tem tudo para ser um fracasso memorável.
A Copa de 2014 deixará dívidas e mais dívidas, desemprego, elefantes brancos, estádios inacessíveis, times locais desamparados e obras inacabadas.
O caso de nossa cidade é ainda mais calamitoso. Foi necessária uma reunião na Sede da FIFA para decidir se realmente deveríamos sediar jogos, já que não tinhas começado nem mesmo um planejamento oficial meses depois do anúncio. Já começamos atrasadíssimos.
Ainda, o governo de Micarla, o qual bateu a inédita e recordista marca de 80% de reprovação, já provou ser o cúmulo da incompetência e ineficiência. Faltando apenas três anos para a realização dos jogos, o Machadão foi finalmente derrubado e, ainda assim, demorou semanas para tanto. Nesse ritmo jamais, repito jamais, conseguiremos infra-estrutura suficiente para a Copa. Como prova desse iminente fracasso natalense está nossa exclusão como sede da Copa das Confederações de 2013. Enquanto outras cidades, mesmo começando as obras de seus estádios tardiamente, já são consideradas capazes de sediar partidas em 2013, muitos especialistas acreditam que nós aqui de Natal não seremos nem mesmo capazes de realizar a Copa do ano seguinte.
Ainda, no tocante a Natal, estamos demasiadamente otimistas. Os jogos que ocorrerão aqui serão de última categoria, times medíocres de terceiro mundo como África e Ásia Menor. A população desses países não tem condições de vir para cá acompanhar jogo algum, maior parte dela nem mesmo tem simpatia ou conhece suas seleções. Por isso, provavelmente não atingiremos o número de turistas esperado e contrairemos dívidas não apenas no setor hoteleiro, mas em todos os outros que não obtiverem os lucros requeridos.
Muitos otimistas de plantão podem refutar meus argumentos e dizer que sim, conseguiremos contornar todo o atraso e descaso dominantes até o presente momento. Trata-se de ingenuidade. Não é possível reverter esta situação já crítica e calamitosa. Nem mesmo se os governantes se importassem de verdade.
O governo não ajuda, pelo contrário, está sempre de férias, greve ou roubando verbas. Não há nada tão letárgico! Quem tem carregado nas costas as onerosas obras e planejamento tem sido, exclusivamente, a iniciativa privada.
Faltam vontade e obras de logística e infra-estrutura para essa Copa no Brasil. Deveríamos ter recusado a nomeação, evitando vergonha e desapontamento generalizados, economizando para obras realmente relevantes para a sociedade, não perdendo tanto tempo e energia em algo tão absolutamente inútil e caro como uma copa.

Artigo de opinião sobre legalização das drogas

Drogas, legalização e sociedade
Há um corrente que toma, cada vez, mais forca a favor da legalização das drogas. Há projetos tramitando no Parlamento e, por isso, esse é um assunto que deve ser conhecido e amplamente discutido, por envolver política, economia, saúde pública e a sociedade em geral. Precisamos ter opiniões formadas sobre essas questões e estar dispostos a expô-las, contanto que estas sejam sensatas e realistas.
Sabemos que a Polícia brasileira está mais do que longe de manter o trafico de drogas sob controle; desse modo, há muitos esforços e gastos públicos envolvendo o combate à venda de entorpecentes. Será que a simples legalização seria uma meio de acabar com toda esta luta, a qual o governo parece estar perdendo? Penso que não. É errado pegar atalhos simplesmente para evitar dilemas ou decisões difíceis. Devemos analisar todas as decisões possíveis e suas conseqüências e, só assim, escolher aquela menos danosa, por mais que isso implique em um grande esforço de nossa parte.
Infelizmente, a nossa sociedade não lida muito bem com a problemática dos vícios. Muitos são coniventes, outros omissos e, ainda, outros têm vergonha. Pais com filhos drogados não procuram ajuda, nem menos denunciam os fornecedores da droga à polícia anonimamente. Pelo contrário, eles acobertam o vício de seus entes queridos e, dessa maneira, incentivam o tráfico indiretamente. Também não há casas de recuperação suficientes ou realmente eficazes. Assim, o numero de dependentes só aumenta e a sociedade permanece de mãos atadas assistindo a jovens com um futuro próspero destruírem suas vidas e a dos que estão ao seu redor e lhes amam.
Legalizar as drogas seria uma péssima decisão no caso do Brasil. Primeiramente, com tal liberdade o número de usuários cresceria vertiginosamente, pois o preço reduziria bastante, a droga condenaria condenada pela sociedade (“se for errado é melhor ainda...”) e curiosos finalmente estariam livre para se satisfazerem. Segundo, nosso país não tem a capacidade de lidar com essa realidade, por ser um caso de risco à saúde pública. Em terceiro lugar, devido à perda de consciência e capacidade de julgamento, haveria muito mais crimes e acidentes, cometidos por usuários fora de suas faculdades mentais usuais. Se em países ricos e com uma política séria lidar com as drogas já constitui um drama, imagine em um país bizarro como o nosso.
É necessário ressaltar que nos países que permitem a venda legal de drogas, não há um comércio livre e deliberado, mas um rígido e eficiente controle e monitoramento. É necessário permissão do governo para a compra e tendo este que lidar com viciados impõe uma reabilitação onde doses da respectiva droga são cedidas em concentrações gradativamente menores. Sabemos que um Poder Executivo como o nosso que não é, nem de longe, capaz de controlar a venda de bebidas a menores de idade, não seria capaz de garantir o “consumo responsável” de drogas ou auxiliar na recuperação de usuários que exageram.
Portanto, tenhamos consciência e pé no chão com relação à legalização das drogas: nosso país não possui a mínima capacidade para suportar tamanha liberdade, e muito menos sua sociedade, omissa e silenciosa. Trata-se de uma questão séria de saúde pública e que só traz prejuízos à população. Como sociedade, não devemos aceitar o consumo de drogas (exceto as prescritas) sob nenhuma circunstância.

Artido de Opinião sobre políticas de "combate à seca"

Aridez
Seca é sinônimo de sertão em nosso ridículo país. Uns culpam o El Niño, outros o Planalto da Borborema, outros a política. Todos são causas muito plausíveis. Porém, neste texto veremos que, se o governo quisesse, todas as características climáticas adversas poderiam ser contornadas e o interior poderia prosperar.
A indústria da seca, que beneficia bastante a classe política, já poderia ter acabado, haja vista todas as tecnologias que podem prever as secas e atenua-las fornecimento artificial de água. Entretanto, ela mantém o “curral eleitoral” no Sertão, conferindo votos e mão-de-obra excessivamente barata, enquanto os políticos apenas mandam cestas básicas, carros-pipa e muitas promessas. Não deveria existir políticas de “combate à seca”, mas sim políticas que auxiliassem o convívio com  ela.
Ao redor do planeta há centenas de exemplos de localidades com climas mais áridos e difíceis que os nossos, mas que conseguiram contornar as variantes climáticas e, hoje, possuem alta produção agrícola e industrial. Esses exemplos de superação constestam teorias que dizem que abaixo da Linha do Equador não se prospera devido ao clima.
Israel é um bom exemplo, o qual contornou a aridez e escassez de água – os conflitos em Golã e Faixa de Gaza ocorrem porque esses locais são fontes hídricas raras naquela região – e hoje, com os kibutz produz gêneros agrícolas e industriais de altíssima qualidade para todo o mundo.
Um grande problema da população brasileira e o comodismo. É raro vemos manifestações e protestos (exceto pelas constantes greves, as quais podem, de certa forma, dignificar preguiça da classe trabalhadora). É como se um sofá e uma televisão aberta fosse tudo o que o brasileiro precisa para uma vida tranqüila. Não há um movimento abrangente ou consistente que combata, por exemplo, a corrupção no poder público. Apenas assistimos, indignados, mas de braços cruzados, fazendo piadas e nutrindo um ódio mortal pela classe política.
No Sertão, isso não é diferente. Basta uma cesta básica e uma cisterna com pouca água suja para que o camponês esteja satisfeito e o político mau-caráter garanta sua reeleição. É deprimente. Isso tudo enquanto os cofres públicos estão cheios de verbas, as quais poderiam reverter esse quadro e trazer “mananciais ao deserto” – literalmente. Entretanto, isso não é o interessante para os políticos, que não querem uma população rica ou ciente de seus direitos (escolarizada) o que significaria maior criticidade e desconfiança mediante às atuações políticas.
O governo, cúmulo da incompetência, criou um programa de barragens e açudes, premiando fazendeiros que represassem águas nas estações úmidas para utilizá-las nas épocas secas. Entretanto, construir açudes indiscriminadamente “virou moda”, mesmo que estes não tenham qualidade e não sejam suficientes para fazer com que a água dure ate a próxima estação, gerando desperdício e falta de água a outras localidades
Desse modo, vemos que a culpa da seca não é, verdadeiramente, do clima, mas do governo absurdamente omisso e corrupto. Enquanto marginais que comandam o poder roubam bilhões (!), miseráveis vivem – ou melhor, sobrevivem – sem o bem mais importante para a vida, a água, em vidas – não considero vida, mas tudo bem – miseráveis sem perspectivas algumas, sempre conformados e apoiando o líder de seu “curral” e o Polígono das Ecas atinge todos os estados nordestinos (exceto o Maranhão) e norte de Minas Gerais e o Rio Grande do norte definha com apenas 3,30% de disponibilidade hídrica.

quarta-feira, 16 de novembro de 2011

The X Factor

Novo show da SONY
É oficial, The X Factor superou American Idol! Ambos são extremamente parecidos: show de talentos para escolher o novo ídolo musical. Ambos também têm o polemico Simon Cowell como produtor. Entretanto, The X Factor (uma expressão que significa o “quê a mais”, o diferencial, o fator de destaque) é mais dinâmico, sendo gravado nas mansões dos jurados na Europa e América, e tendo convidados como Rihanna para julgar também. Nesta primeira temporada há de tudo: senhores de 60 anos, crianças de 11 que cantam Justin Bieber, grupos completamente heterogêneos (com até 10 pessoas!), escolhidos de uma multidão infinita de concorrentes. Alguns têm talento de sobra, suficiente para inovar e surpreender e, outros poucos, não trazem nada de novo, apenas tons e timbres aos quais já estamos familiarizados. E o melhor é que apenas um dos meus favoritos foi eliminado. Gosto de decidir o rumo que meus shows devem tomar. Além de tudo, é eletrizante sentir a tensão e angústia enquanto os jurados fazem suspenses ante suas decisões: “então.... foi uma decisao muito dificil...... mas foi tomada!........ não há como volta atrás....... esta indústria é difícil......... e eu decidi................................... você está nos meus quatro finalistas!” kkkkkkkkkk. É emocionante, assistam! ;)

velhice e o tempo

Velhice e tempo

Vendo uma propaganda do Pelé para a Vivo Telefonia, eu e minha mãe percebemos o quão velho e acabado ele está. Isso me dá uma deixa para uma reflexão antiga que tenho sobre a velhice e o passar do tempo.
Sim, o tempo passa rápido. Esta constatação é unânime na modernidade. Temos milhões de tarefas para realizar e apenas 24 horas por dia. Dormir, comer, assistir seriados americanos, estudar (!), papear no Messenger, assistir Glee e THe Middle, ir à praia surfar, checar o Face... enfim! Nunca conseguimos fazer tudo o que queremos e, no fim do dia, sempre falta muitas coisas para serem feitas. Entretanto devemos ser mais organizados e organizar prioridade, pois o tempo é democrático, ou seja, igual para todos, imutável e irrevogável. O que foi já era!
O mundo é constantemente inundado de novidades e inovações; invenções e comidas que queremos experimentar, filmes e seriados que queremos assistir, países que queremos visitar, produtos que queremos comprar... Há muitas possibilidades do que ser e fazer, e, esse leque de opções nos deixa sempre entretidos e ocupados, fazendo com que não notemos o tempo passar.
Entretanto, será que o tempo passa rápido assim para os velhos? A vida deles não possui mais a intensidade de antes e tudo passa a ser mais lento, as músicas, o andar, a fala e até a inteligência – as sinapses ficam mais lentas devido à perda de algumas pequenas regiões cerebrais (memória, por exemplo) e diminuição na ação dos neurotransmissores. Deve ser bem chato.
Essa nossa vida dinâmica é muito diferente de antigamente (Idade Antiga), quando o ser humano vivia em vilarejos isolados com uma cultura limitada, comendo os mesmos alimentos, vendo sempre as mesmas pessoas e paisagens, sem nenhuma novidade. Porém, parece que, muitas vezes, os idosos são, forçadamente, inseridos nesse contexto anacrônico, seja por si mesmos, por acharem que não são mais capazes de acompanhar o pique da modernidade, ou pela família que parece usar viseira (instrumento instalado na cabeça de animais para que só olhem através de um ângulo).
Infelizmente, muitos familiares ignorantes acham que seus idosos já “deram o que tinham que dar” e agora devem esperar a morte chegar (=/) quietinhos em um canto, sem atrapalhar ninguém. Se eles conseguirem lançar mão da aposentadoria dos coitadinhos, melhor ainda! Isso é deprimente e triste, mas muito recorrente, principalmente aqui no Nordeste, onde a cultura é absurdamente segregacionista, ignorante e preconceituosa.
Além de não ter mais a antiga vitalidade, ter perdido amigos e familiares queridos e também perder grande parte de sua autonomia, os velhos ainda precisam ser desprezados e escanteados?!
Por que os velhinhos não podem trabalhar? Se já não exercem com a mesma eficiência o que faziam antes, podem realizar trabalhos mais leves e simples. Idosos não deveriam apenas subtrair como pesos mortos, mas podem somar, como todas as outras pessoas – claro que não na mesma intensidade, mas ainda assim, contribuindo com uma parcela significativa, a qual pode fazer muita diferença à sociedade.
Se o Pelé pode fazer vários comerciais e ganhar milhões mesmo com 71 anos, por que meus avós não podem? Cada pessoa possui suas aptidões e talentos, mesmo depois da terceira idade. Habilidades não se perdem simplesmente, não se vão com a idade não.
O tempo para os senis passa mais devagar. Eles não possuem mais tantos afazeres e suas vidas não são mais tão emocionantes, cheias de momentos mágicos e intensos como antes. Na juventude tudo é cheio de cor e vida. O tempo voa já que temos tantos sonhos e planos, amigos para curtir, lugares para conhecer e tanto a fazer. Nossos 20 primeiros anos são os mais repletos de novidades e experiências. Começamos a andar, falar, andar de bicicleta, damos o primeiro beijo, o primeiro amor, a primeira transa, nos formamos pelo menos umas três vezes, ganhamos um carro, batemos esse carro (no meu caso o carro foi o do meu pai!), conhecemos centenas de pessoas, viajamos... enfim! Milhares de momentos preciosos e marcantes que não se repetirão. E, de repente, a vida passa! A juventude se vai e vêm as dores, as perdas de memória, cabelos grisalhos, doenças... e você busca apenas tranqüilidade, um nicho confortável onde você possa descansar.
Muita coisa muda e acontece nesses primeiros 20 anos. Porém, para mim, dos 60 aos 80 não há muitas novidades. Não há mais transições – como uma adolescência, por exemplo – apenas uma progressiva perda da saúde física e mental. Não há mais tantas mudanças ou tantos acontecimentos marcantes e o tempo já não passa tão depressa. É como se sua vida tivesse parado e você estivesse como um espectador, assistindo à vida dos que estão mais jovens e cheios de vitalidade. Muitos sonhos e desejos se concretizaram e outros se perderam, não há mais aquela expectativa ou ansiedade com relação ao que acontecerá amanhã, e muitos se sentem sem motivo algum para continuar vivendo (ou sobrevivendo).
É aqui onde muitas pessoas se enganam. Claro que alguém que trabalhou duro a vida toda, sustentando e criando a família, merece calmaria e sossego, mas isso não significa letargia ou inércia; trata-se apenas de um ritmo mais lento. Senhores que não se dão conta de que já não estão mais tão aptos ao trabalho pesado e insistem em manter o mesmo ritmo de trabalho, estão prejudicando a si mesmos e à sua saúde. Devemos ter consciência e responsabilidade para diminuirmos a velocidade e respeitar os novos limites que nos são impostos pela vida com o passar dos anos. Ainda, é imprescindível que os outros ao nosso redor também saibam respeitar essa nossa nova condição.
Apesar de ser errado os avós criarem os netos, pois os pais são fundamentais no desenvolvimento e os únicos que podem realmente acompanhar o ritmo pueril e não apenas passar a mão na cabeça (netinhos são sempre mimados né?! Engordo quilos quando passo apenas um fim de semana lá em vovó), é importantíssimo esse convívio para ambas as partes. Portanto, netos devem ser uma espécie de entretenimento periódico para os vovôs e vovós.
Temos que respeitar os idosos e suas limitações. Eles não são objetos obsoletos ou sobressalentes, mas seres humanos cheios de sabedoria a compartilhar e amor para dar, que podem se tornam bastante úteis se acharmos um bom local para encaixá-los. =)
Por: Diego Magalhães

Double Pack da GLOBO

 Já assistiram MULHER INVISÍVEL na Rede Globo? É ótimo! Recomendo muito. Umas das poucas atrações de qualidade desse canal ridículo. O filme também é perfeito. Além de a trama ser criativa é muito, muito engraçada. Assistam! Toda terça depois de ENTRE TAPAS E BEIJOS (que também é muito engraçada).

Bad Hair Day (B.H.D.)

Não bastasse a TPM, as mulheres também têm o Bad Hair Day, aquele dia em que a falta da chapinha e a umidade acabam com o cabelo e a auto-estima delas. Neste dia, o qual é, infelizmente, recorrente, elas ficam deprimidas e tudo dá errado. Elas se sentem as criaturas mais horríveis do planeta e têm AdPs (Ataques de Pelancas) o tempo todo, uma mistura de histeria e desespero... enquanto eu nem mesmo penteio o cabelo e ele está sempre ótimo pra mim. Vai entender as mulheres...  

Top Rated - Séries que assisto

Series I watch
1- Glee
The Middle
Desperate Housewives
Phineas and Ferb
5- Good Luck, Charlie
90210
Melissa and Joey
Teen Wolf
Gossip Girl
10- Seinfield
The X Factor
Olívias na TV
The Big Bang Theory
Wilfred
15- Suburgatory
Friends
Frasier
Morando Sozinho
Persons Unknown
20- 220 Volts
So Random
Sunny and the Stars
The Simpsons
Life Unexpected
25- Dawson’s Creek
Game of Thrones
Cold Case
Law and Order
How to be a GentlemanThe Secret Life of an American Teenage
30- C.S.I.
iCarly
So You Think You Can Dance?
Family Guy
Ugly Betty
35- Two and a Half Man
True Jackson

Solidão e relacionamentos

What doesn’t kill you makes you...(Stronger!)
Hoje a discussão é sobre solidão. A Kelly Clarkson, ganhadora do American Idol, tem uma múscia ótima chamada What doesn’t kill you makes you...(Stronger!) – do álbum Stronger deste ano – O que não lhe mata lhe deixa mais forte. Isso é verdade. Se comermos algo estragado ou adoecemos, nosso corpo, não morrendo, ficará mais forte com uma nova imunidade. Por isso, às vezes é bom nos expormos, pois com a experiência criamos resistência.
A Música da Kelly fala sobre o fim de um relacionamento nocivo ao eu lírico, o qual agradece ao ex, pois agora, apesar da dor da separação, sente-se mais livre, capaz e fortalecido. A letra segue a linha de Rush, Rush de Pussy Cat Dolls, incitando o feminismo e falando sobre a independência moral e emocional da mulher em relação a parceiros amorosos, só que de um modo mais brando. As mulheres devem mesmo ser cheias de auto-estima e individualidade dessa maneira. O fim de uma relação não deve ser motivo para extremos como perda de amor próprio, depressão, ódio vingança ou até suicídio.
Cada um deve viver com o que dispõe, sabendo que são indivíduos que lutam por seus próprios interesses, não pelo de outrem (exceto pessoas que possuem dependentes como filhos).
O eu lírico interpretado pela Kelly começa a música falando que a cama está mais quente enquanto ela dorme sozinha. Também diz que ela agora sonha mais e faz tudo o que quer. “Você acha que levou o meu melhor? Você acha que riu por último? Você acha que não sobrou nada de bom? Achou que me deixou destruída? Achou que eu ia voltar correndo? Baby, você não me conhece, porque você está completamente enganado!” e continua “eles lhe disseram que eu estava seguindo em frente/lhe disseram que estava com alguém novo/o que não lhe mata lhe deixa mais forte/e isso não significa que me sinto solitária quando estou só/não significa que minha vida acabou só porque você foi embora”.
Kelly diz que graças ao ex ela teve um novo começo. Rupturas de rotinas e novidades como separações, nos levam a mudar, inovar, pensar melhor sobre o que fazemos. Muitas vezes, esse fim pode ser um começo, especialmente se um dos parceiros estava sentindo-se infeliz. “Obrigada, pois finalmente estou pensando apenas em mim”.
Isso não apenas mostra uma ruptura de relacionamento saudável, mas que trouxe mais benefícios que malefícios a pelo menos um deles.
Parece-me que a Kelly compôs esse álbum depois de uma separação muito bem resolvida, porque a musica seguinte (Mr.Know it All, Senhor Sabe-Tudo) fala de um cara de não sabe de nada: “você acha que me conhece/é por isso que eu estou lhe deixando sozinho/baby, você não sabe nada sobre mim [...] você pode pensar que eu voltarei/pena de você querido”. Isso é que é auto-estima! O feminismo deu asas às mulheres; não há mais restrições ou papa nas línguas. Nada de patriarcalismo onde mulheres eram coadjuvantes e submissas, hoje elas são as atrizes principais de inúmeras transformações sociais.
Ainda, a terceira música (The Sun Will Rise, O sol voltará) fala sobre esperança, fé no dia de amanhã, mesmo que tudo pareça perdido. “Tudo ficará bem/mesmo que você não possa ver/e seja difícil de acreditar/às vezes é preciso ter um pouco de fé/há resposta para suas orações/o sol voltará (6 vezes)/tudo vai ficar bem”.
Quando pensamos que a proxima faixa será sobre um outro assunto, a quarta música chega ainda mais depreciativa para os homens: Don’t Be Such a Girl About It, não seja tão garotinha. “acredite em mim garoto quando digo: e daí?/esse disco arranhado tem que acabar/estou perdendo interesse nesse seu papo travesseiro/não seja tão garotinha”.
Existe uma diferença grande entre solidão e solitude. Solidão é estar desamparado por todos, sem absolutamente ninguém com quem se possa contar. Solitude é um estado de espírito, no qual estamos mais a fim de estarmos a sós por um período mais curto, para refletirmos e nos encontrarmos subjetivamente. solidao nunca é bom, pois nos guia à tristeza e desesperança. =/
Lembrem-se, se estiverem tristes com um rompimento, comprem ou baixem o CD da Kelly Clarkson; uma injeção de força e auto-estima. Devemos buscar nossa felicidade mesmo que o objeto do nosso amor não a encontre ao nosso lado. Devemos seguir em frente, sempre de cabeça erguida, cheios de si, sentindo-se “a cara da riqueza”, prontos para outra!

domingo, 13 de novembro de 2011

ENEM: uma palhaçada! carta argumentativa a Hadad

ENEM: mostra da mediocridade e corrupção brasileiras


Caríssimo ministro Hadad, no Brasil, a corrupção não apenas inunda o Congresso Nacional, mas as empresas privadas, academias do exército e da polícia, ONGs e, também, o medíocre Exame Nacional do Ensino Médio, junto com todo o Sistema Educacional. Eis os relatos de absurdos e inadmissíveis protagonizados pelo Exame:
em 2009, três dias antes da aplicação da prova, ocorreu anulação devido à sua vazão.
Em 2010, uma professora da Bahia, envolvida na elaboração das provas, contou ao filho o tema da redação. Também, um jornalista, com a intenção de provar a facilidade em burlar a segurança da prova, vai ao banheiro e envia uma mensagem de texto pelo iPhone. Por fim, 33 mil (!) provas são impressas com erros, prejudicando os inscritos e
obrigando o INEP areaplicá-las.

O ENEM (criado em 1998 como espécie de auto-avaliação dos alunos ao fim da educação básica) cresceu bastante desde a criação do Sistema de Seleção Unificado (Sisu) em 2009, o Exame tornou-se garantia de ingresso para importantes universidades públicas e particulares (para 80 mil vagas em 2011). Agora, tem o desafio de consolidar-se como a principal porta de entrada para o ensino superior. Neste ano teve 5,4 milhões de inscritos (a população do Estado de Goiás) com 123 mil salas em 20 mil escolas por todo o país! Um recorde.

Deixando dados de lado, venho argumentar com o senhor sobre as muitas razões que fazem do ENEM um exame de qualidade inferior a de um vestibular local: não há questões específicas para cada área (essenciais para a preparação individual do vestibulando de acordo com as matérias de sua afinidade e que serão mais importantes para o seu curso), não é cobrada a leitura de nenhuma obra (na UFRN são cinco e são essenciais para uma maior fluência de leitura e conhecimento de mundo e da matéria para os alunos), a história e geografia locais não são cobradas, fazendo com que o estudante não conheça os aspectos, peculiaridades e características de sua região.
Ano passado fiz vestibular da Comperve (UFRN) e fiquei impressionado com os vários artifícios usados contra fraudes. Ao ir ao banheiro, todos os candidatos deveriam ser revistados com raquetes detectores de metais, além disso, há em cada carteira o nome do candidato que lá deve sentar (pessoas oriundas de uma mesma escola não sentam perto!) e os fiscais analisam as fotos de cada um para que não supervisionem salas onde haja conhecidos. O coitado do ENEM não possui nada disso, fazendo com que duvidemos – e com muita razão, haja vista as inúmeras fraudes já descobertas, desde mensagens no Twitter e SMSs até a divulgação da prova inteira antes da data de aplicação! – de sua imparcialidade e acurácia.
O pedagogo Ocimar Avalarse disse com razão sobre a avaliação: “na mobilidade gerada pelo ENEM, o aluno do Sudeste tira a vaga do estudante do Nordeste”.
Pelo seu histórico de corrupção e descrédito (os quais revelam como a sociedade brasileira pode ser intrinsecamente corrupta e amoral em múltiplos segmentos).
Um exame educacional deveria garantir o mínimo de credibilidade, sendo um processo sério e seguro. É óbvio que o ENEM não é nada disso, muito pelo contrário! Trata-se de uma tremenda palhaçada como absolutamente todas as coisas oriundas de nosso desprezível governo.
É triste que o Sistema Educacional Brasileiro, que já é completamente deplorável e falido, tenha de ser avaliado por uma prova mais bizarra que ele. O ENEM e seus fracassos personificam a situação do ensino neste país: carga de conteúdo infinitamente onerosa e inútil (a maior do mundo!) que jamais poderia ser cumprida em apenas três anos de ensino médio (nem mesmo em quatro!), desvio de verbas, fraudes, maquiagem e avaliações extremamente fáceis, que, de maneira alguma, correspondem com a profundidade exigida nas matérias.
Vejamos um exemplo: a grade curricular do MEC postula que no Ensino Médio devemos (em maioria dos casos, "deveríamos") estudar a taxonomia, fisiologia (hormônios, fenômenos vitais e funções dos órgão), filogenética (origens das espécies, ascendentes pré-históricos e sua genealogia), reprodução e características genéticas e fenotípicas (ufa!) dos vegetais. Não discutamos as inexistentes razões para que estudantes do colegial sejam forçados a aprender tantos assuntos que jamais usarão e logo esquecerão, o que constitui tudo uma grande perda de tempo e alienação dos pupilos. Depois de conhecer toda a complexidade das plantas vem a ridícula prova do ENEM: “qual a classificação das plantas que dão flores e frutos?
a) briófitas
b) traqueófitas
c) gimnospermas
d) pteridófitas
e) angiospermas”,
será mesmo que precisamos passar dois trimestres inteiros estudando Reino Plantae, para nos fazerem perguntas ridículas como essas? E as pobres escolas públicas, que vivem em greve e nem dispõem de giz para os professores (ou papel higiênico...), será que ensinam todo esse conteúdo da forma correta? Óbvio que não. É impossível. Nem minha escola particular caríssima (CEI Mirassol) consegue cumprir a grade do MEC em três anos, imagine o Sistema Público. É ridículo e utópico o MEC pensar que é possível que nós aprendamos tudo isso. O Brasil possui uma educação de “quarto mundo” com uma grade curricular de primeiro. Nem os japoneses e coreanos tem uma grade como a nossa.
O ENEM é ridiculamente fácil justamente por causa das escolas públicas, e, ainda assim, elas não obtêm resultados satisfatórios. Nosso Sistema Educacional jaz em uma cova em condições deploráveis. Seus diretores usam 78% do seu tempo com assuntos burocráticos e administrativos, em detrimentos de assuntos realmente importantes, como os pedagógicos. Verbas são desviadas, professores estão constantemente em greve, falta merenda, carteira, papel higiênico, giz e consideração por parte do governo!
Absolutamente todos nós brasileiros (não apenas o Ministério da Educação comandado pelo senhor) concordamos que um país só pode ir para frente se desenvolver com boa educação. É por isso que o Brasil, país extremamente rico e repleto de recursos, não consegue um bom IDH, devido à educação de péssima qualidade. O Japão, país paupérrimo em recursos naturais e que é obrigado a importar 77% de sua matéria-prima, está em melhores condições que nós por ter colocado o ensino em primeiro lugar.
O ENEM é medíocre porque a educação brasileira é medíocre. Ele e seus resultados funcionam como um termômetro e acusam a situação doentia em que estamos. Não é através de cotas ridículas ou argumentos de inclusão que melhoraremos o desempenho de alunos da rede pública, pois esses constituem métodos injustos e imprecisos. Apenas haverá inclusão justa e verdadeira se o ensino fornecido a esses pobres for de qualidade, como os governantes poderiam promover se não roubassem tanto.
Muito obrigado pela atenção, Diego Silva.

Artigo de opinião sobre comportamento 2

Comportamento egoísta

Hoje, enquanto tomava banho, filosofei sobre as motivações humanas. Além de cantar, no chuveiro também conjeturo um pouco. Nada mais profundo para um banho quente e demorado. Sabemos que os seres humanos só fazem algo se pensam que com aquilo obterão algo de bom. Nunca seguimos adiante com algo que pensamos que nos prejudicará. É por isso que fazemos sexo, comemos comidas gordurosas, assistimos tevê, criamos nossos filhos, malhamos, trabalhamos e compramos.
Minha reflexão partiu da religião. Ninguém se congregaria se não visse pontos positivos nisso. A igreja, portanto, está cheia de pessoas egoístas, que buscam, antes de tudo, estar bem consigo mesmas, ou seja, angariar auto-estima; seja esta advinda de amizades cristãs (ou islâmicas, sei lá!) ou da crença em merecer um paraíso pós-morte.
Não podemos condená-los por nada disso. Esse é um comportamento inerente ao ser humano. Se eles são egoístas ou egocêntricos, isso é apenas porque tentam sobreviver da melhor forma possível. Nossas
Todos possuem o direito de buscar o bem próprio. Não é errado. É natural. Mas deve haver moderação. Pessoas que fazem absolutamente tudo tendo a si próprias como únicos meio e fim, serão sozinhas e infelizes, indesejadas por outros “egoístas”que não vêem benefícios em sua amizade ou companhia.
Há pessoas, como minha madrasta (ou, como ela se intitula, “boadrasta”, tem razão ela é a cara da Branca de Neve, não da Júlia Roberts) que dizem que esta motivação não significa egoísmo, mas individualidade. Claro que devemos ser individuais, pois somos indivíduos cheios de particularidades. Entretanto, tudo o que fazemos pensando apenas em nós mesmos trata-se de egoísmo. Abnegação é fazer algo pensando no bem de outrem; são opostos.
Portanto, aceitemos esse comportamento, mas continuemos pensando no que os outros pensam de nós e se esse comportamento pode machuca-los de alguma forma. Eu, particularmente, preciso aprender isso de ser menos egoísta e pensar mais nos sentimentos dos outros.
Fim de semana crises na casa de praia de Filipe Aires.

quarta-feira, 9 de novembro de 2011

artigo de opnião sobre corrupção


O que você tem a ver com a corrupção?



Li um panfleto muito bem elaborado na casa do meu avô intitulado: “o que você tem a ver com a corrupção?”, o qual me fez refletir sobre esse assunto tão sério, recorrente e revoltante que é a falta de ética em nosso país.

O dicionário define corrupção como: “ação ou efeito de corromper, ou seja, de fazer degenerar; ação de seduzir por dinheiro, presentes ou quaisquer benesses alguém, levando este alguém a se afastar da conduta reta”. A lei da corrupção é vencer a qualquer custo, obter o objeto de desejo sem se importar se isso prejudica a outrem.

Não existe pecadinho e pecadão. De acordo com o Evangelho pecado é sempre pecado; algo que desobedece aos preceitos divinos. Claro que alguns possuem efeitos mais amenos enquanto outros têm conseqüências piores, mas todos partem do princípio básico da insubmissão e profundo egoísmo. Se todas essas atitudes – desde colar em uma prova ou furar uma fila ou lucrar no troco até assaltar um banco e desviar milhões em verbas do governo –, possuem a mesma raiz, é lógico que dêem frutos parecidos, os quais são amargos e nocivos aos outros, mas doces e suculentos aos transviados. Estes se sentem, segundo a cartilha, os únicos seres humanos que merecem ser respeitados e ter os desejos realizados. Trata-se de um grotesco egocentrismo e um profundo desrespeito para com todos a sua volta. Não importa em quem é necessário passar por cima, se isso lhe trouxer satisfação ele não hesitará, ainda que transgrida regras e machuque pessoas queridas. Até mesmo contar uma “inocente” mentirinha é tido como falta de ética e consideração para com os outros.

    Claro que devemos pensar em nós mesmo e nosso bem-estar em tudo o que fazemos, entretanto, devemos respeitar o espaço e integridade dos outros e, só assim viveremos bem em sociedade. É por isso que pessoas sem éticas, as quais desrespeitam as regras do bem-estar coletivo são postas em reclusão em presídios ou processadas no Judiciário. E é por isso também que todos temos direitos e deveres; um destes é respeitar todas as pessoas não importando quem sejam.

Ainda, o panfleto falava que uma mentira vira uma grande bola de neve que denigre sua consciência e auto-estima, fazendo-lhe sentir-se mal, desmoralizado e sem paz interior. Entretanto, quando essa bola de neve torna-se um desvio de caráter, esses pesos e culpas já não mais ocorrem, há a morte da consciência e o transgressor sente-se bem e eminente, quando obtém benefícios de modo ilícito. Ele acha que está certo. A partir de então, ele perde a confiança dos seus amigos e das pessoas mais próximas.

Devemos nos policiar para não chegarmos a tal ponto, pois uma vez que caímos assim é difícil levantar-nos, ou seja, recuperar a consciência própria e a confiança dos outros. Eu, particularmente, sei bem do que é ser descreditado por ser pego em uma mentira. Quando se é adolescente é como se tudo valesse se o propósito é se divertir, mesmo que isso implique em enganar família e amigos, denegrindo a própria imagem.

Você deve se perguntar: em um país intrinsecamente amoral e corrupto como este, onde bilhões estão em contas bancárias de políticos e empresários corruptos oriundos de desvios monetários, por que se importar com detalhes tão pequenos da minha vida, que, muitas vezes, nem são tão ruins assim? Bem, o fato é que a corrupção acontece em muitos níveis e em nenhum deles ela é boa, nem nos governos nem em nosso dia-a-dia.

Se não começar com você, não começará em lugar algum. É responsabilidade de cada um lutar pela justiça social e bem-estar coletivo. Ser honesto é a única maneira de combater a corrupção no Brasil sem ser hipócrita. A sociedade só muda se seus indivíduos mudam.



Por: Diego Magalhães