quarta-feira, 26 de outubro de 2011

Anetodas inúteis VIII

Querida MATEMÁTICA, não sou terapeuta [ainda], resolva seus próprios problemas, você é insana e precisa de ajuda.

terça-feira, 25 de outubro de 2011

felicidade e satisfação

O que esperamos da vida?

Com certeza, sermos felizes, o que implica alegria duradoura, tranqüilidade e realização. Todos querermos nos dar bem, ir além da simples sobrevivência e viver plenamente, com intensidade. Procuramos uma zona de conforto segura onde possamos nos instalar, fincar raízes e nos desenvolvermos. Esse conforto pode ser fornecido por um relacionamento, família, dinheiro, satisfação profissional... Não importa. Sempre estamos buscando isso.
Entretanto algumas pessoas tornam-se tão egoístas que são capazes de passar por cima de qualquer coisa, seja ela uma regra ou uma pessoa, para realizar seus desejos. Pessoas assim, vazias de ética e compromisso com os outros, estão por toda parte; igrejas, instituições e empresas, casa ao lado ou em nossas próprias casas... Com elas por perto nunca estamos seguros e temos nossos interesses e zona de conforto pessoal ameaçados.
Infelizmente, pessoas assim empestam nosso poder público, desviando verba, praticando tráfico de influência e empregando familiares em cargos que deveriam ser concursados. Não importam, nem de longe, os danos que eles venham a causar à sociedade, eles continuarão a abusar de sua falta de ética em prol de seus interesses particulares, mesmo que isso traga nossa nação à ruína.

Mas voltemos aos outros, às "pessoas de bem". Essas, sim, merecem nossas análises e atenção. Freud, ninfomaníaco que era, disse que todas as atitudes humanas convergiam, inconscientemente, para apenas uma finalidade: o sexo! Ou seja, estejamos trabalhando, comendo, estudando, não importa, tudo isso fazemos buscando transar. Para esse psicanalista, o sexo define o prazer, e por isso é tão importante para a satisfação do ser humano.

Eu discordo: primeiramente, somos animais, e estes lutam, todo o tempo, por uma coisa, a sobrevivência. O coito para eles não necessariamente traduz o prazer, mas é uma atitude instintual qualquer. Por sermos racionais e desenvolvidos, não mais brigamos pela sobrevivência, mas escolhemos o que fazer e como viver nossas vidas de acordo com o que concebemos ser mais lucrativo. Isso não significa que trocamos a sobrevivência pelo sexo, apenas que temos uma vida com maior complexidade e leque de opções. Em vez do sexo, podemos dizer que fazemos tudo em prol do prazer. Por isso escutamos músicas, vamos ao cinema, comemos comidas gordurosas, viajamos, compramos e... fazemos sexo. Queremos bem-estar, sentir-nos bem, satisfeitos. Também é por isso que vamos à academia, fazemos plásticas, nos maquiamos etc.
Tudo o que queremos é auto-estima e realização. Sem elas, adoecemos, nos revoltamos e ficamos deprimidos e até depressivos. Todos têm direito à sua parcela de felicidade e realização, é um direito humano justo. Sábia é a constituição norte-americana, que já tendo percebido isso com um direito, decretou: “todos têm o direito de buscar a felicidade”, ou, mais precisamente: “every living soul has the right of pursuiting happiness”.
Por Diego Magalhães

Anetodas inúteis VII

Por que os assembleianos gritam tanto? Deus não tem problemas de audição...

Anetodas inúteis VI

GNT dia 14: "Homem emm Macaé diz ter visto uma espaçonave"
ahn?! vc tem supertecnologia e o mundo todo pra visitar e vai pra Macaé?!
"Não, Paris tem muito viado, Alemanha tem muita salsicha, sou alérgico a carne de porco, as pirâmides fomos nós que construísmos... vou pra Macaé!"
como assim ET?! oO

Anetodas inúteis V

Gordo entrando no banheiro do avião: se entrar de costas, número 2, se entrar de frente, número 1.
Por Leandro Hassum

domingo, 23 de outubro de 2011

Gabriella Baudelaire

minha amiga, Gabriella Baudelaire não tem blog e me pediu para publicar seu desabafo aqui. tudo bem, Gabi. Saudades de vc, espero que dê tudo certo.


O fato é que fui extremamente mimada toda minha vida. Filha de empresários milionários, nunca tive de lavar louça, andar de ônibus ou economizar um tostão. Sempre tive tudo que quis sem precisar espenear, chorar ou insistir. Viajei só para Nova Iorque aos 12 anos e ganhei meu primeiro conversível aos 16, quando ainda nem tinha carteira. De repente me vejo em um país e um continente completamente diferentes e estranhos, e apesar de já ter morado na França por 3 meses com duas amigas, não sabia que a cultura espanhola era tão distinta.

Nunca sofri tanto. Nunca fiz tantos inimigos (três em seis meses!) e nunca me senti tão só. Actually, era impossível sentir-me só enquanto tinha minha irmã/melhor amiga comigo em, absolutamente, todos os momentos, frequentando as mesmas aulas, dormindo em minha cama e me fazendo feliz e completa.

Nunca havia chorado de saudade antes. Hoje, isso acontece quase todos os dias. E, sim, fiz muitos amigos, vinte e três para ser precisa, mas os meus outros setenta e seis amigos eu não tenho como esquecer... também não me arrependo de ter vindo para cá. Tem sido ótimo para a minha carreira, a qual tem superado minhas expectativas. Achei que ralaria muito mais no início de carreira como as outras top models brasileiras, mas graças à fortuna do meu pai, comecei na maior agência de modelos do mundo.

Não que não ache que minha carreira é difícil, mas achava que seria bem pior. Já fui chamada de feia, gorda e até obesa! Nunca havia sido humilhada até este presente ano.

Em maio, mês do meu aniversário, tive certeza de que este era o melhor ano da minha vida. Hoje, duvido muito disso. Depois que comecei a brigar com Nayala e as outras meninas e meu namorado, minha vida tornou-se um inferno!

Isabella me disse que não deveria reclamar. Moro em cima de uma padaria deliciosa (com bolinhos de bacalhaus e sonhos de noiva maravilhosos), malho e tenho aulas de danças todos os dias (excetos nos fins de semanas), tenho um namorado modelo lindo, gostoso e gente fina (;) e tenho o emprego dos meus sonhos na melhor agência do mundo. Sou grata por tudo isso, entretanto essa saudade corrói meu coração a cada dia. É ruim demais!

Se inventassem pílulas contra a nostalgia, daria todo meu dinheiro por elas. Homesick is the worst thing in the intire world. Tento me concentrar em meus amigos aqui da Espanha, mas é impossível esquecer do CEI ou do Brasil ou do Canadá.
:(
Mas, ainda assim, tenho esperanças de que tudo dê certo e eu volte à felicidade do ano passado ou, pelo menos, à do mês de maio...

Dissertação argumentativa para o ENEM


Relações humanas no século XXI
"Até o final do século XX, o mundo mudava a cada século. Hoje, com o avanço da tecnologia, o mundo muda a cada ano. Para onde o mundo está se encaminhando? Que perspectivas podemos ter em relação à política e às relações humanas no século XXI?"

Fora da zona de conforto

Todos estamos a par das inúmeras inovações tecnológicas que surgem a cada ano. Podemos contar a história do desenvolvimento das tecnologias que hoje nos cercam e foram incorporadas ao nosso dia-a-dia de duas maneiras: tratando das primeiras descobertas científicas ou do comércio de invenções.

Comecemos pela primeira proposta: estamos na Revolução Industrial, Liverpool, século XVII e precisamos de novidades que nos ajudem a obter mais lucros e otimizar as linhas de produção de nossas incipientes fábricas. Precisamente no ano de 1698, Thomas Savery, mecânico inglês patenteia a primeira máquina a vapor. No século seguinte, milhares de fábricas apareceriam por toda a Europa Ocidental, enriquecendo a classe burguesa e consolidando-a ainda mais no poder e como classe dominante. Portanto, podemos observar que, apesar de ascender ao topo desde o fim da Idade Média, ganhando muita força com as Revoluções francesa e gloriosa, os burgueses dominam nossa sociedade graças às grandes invenções que comercializaram.

De acordo com a segunda proposta podemos começar a falar usando as teorias liberais de Adam Smith. Depois de projetadas e fabricadas, as grandes inovações precisam ganhar o mercado e, em seguida, os lares e estabelecimento comerciais dos consumidores. Assim, o laissez-faire e a liberdade de mercado vêm a ser bastante úteis pois derrubam barreiras alfandegárias e keynesianas que poderiam limitar as vendas. Desse modo, esses produtos não ficam restritos a seus países de origem, mas ficam livres para ganhar o mundo e transformar a vida de milhões de pessoas. Sem essas regras de comércio, não teríamos desenvolvimento ou globalização como hoje. Imaginem se o computador só fosse comercializado nos EUA, seu país de origem? O resto do mundo viveria em um gigantesco atraso tecnológico e os norte-americanos como uma ilha de modernidade.

Entretanto, aliado ao desenvolvimento há também muitos males, o maior deles: a degradação do nosso planeta. É triste e absurdo o que a humanidade tem feito com o meio ambiente. Temos retirado todos os seus recursos indiscriminada e incontrolavelmente, sem se importar com as consequências a longo prazo (as quais estão muito, muito perto agora), apenas satisfeitos com o lucro imediato. Infelizmente, esse é o caminho que temos trilhado, o da iminente destruição, e ele é irreversível. Ainda, é, no mínimo, irônico que, com tamanho desenvolvimento tecnológico como hoje, não consigo preserva nossa Casa como deveríamos. Papel reciclado e filtro em carburadores e chaminés de fábricas não é nada! Poderíamos ir muito além disso, bastando criarmos consciência.

Existe uma corrente de ingênuos que pregam que não devemos desacelerar o ritmo de produção de bens de consumo, pois as tecnologias são capazes de salvar o a Terra do caos. Entretanto, até hoje, as invenções não foram capazes de impedir o aquecimento global, pelo contrário, o consumismo aliado às invenções só tem piorado a situação. Não podemos sentar e esperar que a tecnologia faça o que não temos nos esforçado para fazer. Isso seria uma ideologia preguiçosa e, como já dito, ingênua.

Concluindo, é ótimo que tenhamos acesso a tantas novidades, pois através delas crescemos como pessoas e como sociedade. Entretanto se não olharmos para fora de nossa zona de conforto, poderemos estar caminhando para a perdição.

sexta-feira, 21 de outubro de 2011

Glee 1st season

Eu me emocionei muito agora assintindo o último epsódio da primeira temporada de Glee. Definitivamente, a MELHOR SÉRIE de todos os tempos, superando, com louvor (diga-se de passagem) Desperate Housewives).
I hope that whenn I grow up I can find a group with people like you: true, talented, strong, funny, multifacial and that have nothing in common, but, at the same time, have everything in common...
Thanks Glee, for let me knowing that I do can run away from this ship going under and things are going to get better. ;)
Thank Your Glee.
Post-Scriptum: Sue Silvester, you are not even worth of the floor you step on! Hate you, bitch! ;)

Dream On

Meu sonho: voltar a ter um iPhone com jailbreak.

Britt, a huge icon

A Britney Spear é, definitivamente, a PERSONIFICAÇÃO do POP. Suas músicas são capazes de definir o POP sem, ao menos, encostar no ROCK. Ela supera muito o Michael Jackson e deveria ser considerada a Rainha do POP. Nada pessoal (apesar de eu achar o Michael um monstro, a critura mais BIZARRA do show bizz), mas é fato: Michael distruiu sua carreira; poderia ter feito muito mais e ido além, graças aos muito escâlos que protagonizou (maiores e piores que os da Britt careca e possessa).

Anetodas inúteis IV

Maíra Carvalho, uma amiga minha, também tem mãe chamada Sheila.
Um dia ligaram para a casa dela:
-Bom dia, com quem eu falo?
-Com Sheila.
-Pois sim, senhor Consheila, estou ligando...
kkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkk
O.O
você não riu?! Ah! Problema seu...
Foi hilário... ok?!
Eu sou o dono deste blog, eu decido o que é engraçado e o que não é.
;D

Carta argumentativa

Pobre e depressão, qual a relação?
Natal, 20 de outubro de 2011
Olá blogueiros de plantão, estou de volta com mais assuntos e opiniões polemicas para argumentarmos e discutirmos. Hoje o assunto é a auto-estima dos pobres. Um assunto que pode parecer estranho de início, mas que vai faze-los pensar melhor sobre a sociedade e a psique humana e social.
É interessante e hilário assistir ao único quadro que realmente vale a pena no programa bizarro “Zorra Total” da Rede Globo, Valéria Vasquez e Janeth Silva. A trama é sobre um auxiliar doméstico (“auxiliar de poeiras e detritos”, como ele acha chic se intitular) travesti malvado e escarnecedor, Valéria (ex-Valdemar) e sua amiga retardada, Janeth. Janeth, que tem uma mania ótima de tentar falar em inglês, no último sábado reclamava à sua amiga no metrô que havia entrado em depressão por causa do fim de um relacionamento que durou quarenta minutos. Motivo ridículo para algo tão sério? Não para ela. Apesar da conotação cômica da situação, a posição da empregada doméstica diante de algo comumente considerado básico e banal, pode nos fazer pensar e procurar explicações sociológicas e psicológicas (as matérias que mais amo!).
O fato é que até Getúlio Vargas, a classe pobre brasileira estava ocupada demais tentando reverter a tradição de injustiça social e miséria herdade da colonização para pensar em seus sentimentos e subjetividade. Eles nem mesmo se concebiam como indivíduos! Acompanhamento psicológico em postos de saúde? Absurdo! Perda de dinheiro do governo! Eles não eram nem um pouco introspectivos e não viviam suas vidas intensamente como hoje, apenas sobreviviam.
No tocante a outros presidentes, Lula e Dilma, vemos que a miséria tem sido, aos poucos (com muita lentidão) erradicada e as classes D e E tem ascendido e tornado-se C. O poder de compra aumentou bastante e hoje, com um salário mínimo por mês é possível comprar celular, TV de plasma e até um carro popular! Isso significa que pobres tem mais tempo livre, acesso a bens de consumo dinâmicos e, por conseguinte, se conhecem mais. Sim, faz todo o sentido. Hoje eles se vêem como seres humanos, complexos e cheios de sentimentos e ânsias, aspirações e decepções. Não apenas sobrevivem, mas gozam de uma vida de conforto. Possuem acesso a novos conhecimentos, entretenimento, a culturas variadas (a exemplo da Janeth) e à ciência psicológica. Enfim, hoje pobre tem depressão!
Alguns talvez não saibam a diferença entre estar deprimido (mais provável estado de espírito de Janeth) e uma depressão propriamente dita. Sim, há diferença. Deprimido, como já disse, é um estado de espírito, como estar alegre. Por outro lado, depressão é um estado de maior duração, o qual possui, maioria das vezes, mais de uma causa; ou seja, vários acontecimentos convergem para colocar uma pessoa nessa situação. Sendo feliz, um sentimento que define um longo período de tempo (quando usamos “feliz”, geralmente usamos o verbo ser e não estar), a depressão poderia ser seu antônimo.
Vocês têm que concordar que apesar de essa condição ser algo ruim, é bom que os pobres entrem em depressão de vez em quando. Isso os torna mais humanos e indivíduos cientes de si próprios, de quem são e de quais são suas limitações. Ainda, é bom que, unida, nossa sociedade tenha abraçado o desenvolvimento e a modernidade e subsidiado seus cidadãos, mesmo os desfavorecidos, a serem indivíduos humanos e conhecedores do seu eu interior. Este é um principio básico para uma vida plena, conhecer a si próprio.
Portanto, até que a medíocre e ordinária Rede Globo me foi útil em alguma coisa. Espero que eu a tenha feito útil para vocês também, blogueiros. Espero que pensem sobre isso e me respondam com mais argumentos (a favor ou contra minha opinião); espero tecer ótimas discussões com vocês. Sei que será um prazer enriquecedor. :D
Abraços.
Diego Magalhães

quinta-feira, 20 de outubro de 2011

Criminal - Britt Spear

Britney sings: Mamma, I am in love with a criminal, and this type of love isn't racional, it is physical. Mamma, please don`t cry, I will be alright. All reason aside, I just can`t deny, Love that Guy. And he`s got my name tattoo-ooed on his arm. His lucky charm. And I hear people talke, try to make remarks, keep us apart.
Post-Scriptum: After all crazyness she went through, she stills a DIVA.
XXOO
XXOO

Clocks - by ColdPlay

para os que acham a música linda, mas não conhecem a letra e o cantam o "tunuuu-tunuu-tunuuu-tunuu-tunuu"
kkk
http://www.youtube.com/watch?v=pmej-clcqA4

Anedotas inúteis III

Comendo à mesa do computador (T.G.I.F)
There`s a stranger bean on my keypad
There`s a bean in my belly button
Rice all over the room
Two flamingos in the pool
I smell like a kitchen
DJ is passed ou at the yard
Barbie is in the barbacue
It is a black white blur
But  I am pritty sure it ruled! (!__!)
Damn!
This thursday afternoon...
Do it all agai! =D

Segundo artigo sobre paradigmas estéticos

Feio e polêmico II
Hoje falarei sobre desordem alimentar em jovens de classes média e alta. Depois de discutir e depreciar os maçantes padrões estéticos atuais, venho falar da imposição de hábitos alimentares não saudáveis para pessoas obcecadas em perder peso.
Essa polêmica me chamou atenção enquanto assistia o décimo sexto episódio da primeira temporada da série norte`-americana Glee, onde uma personagem negra, acima de peso, mas absolutamente linda e com uma voz extremamente potente, entra para o time de líderes de torcida e é forcada a perder 6 quilos em duas semanas. Ela fica sem comer (o que não garante emagrecimento e, quando ela voltar a comer, seu organismo vai absorver ¾ a mais do que costumava absorver, prevendo outro possível período de inanição ou subalimentação) e, depois de alucinar com todos os seus amigos vestido com fantasias de comidas gordurosas, desmaia.
Sendo Glee uma série musical, Merecedez canta uma música linda (depois de chorar e se arrepender) de Christina Aguilera, “Beautiful” que diz “de vez em quando fico insegura com tanta dor, fico tão envergonhada. Tentando incessantemente preencher o vazio, mas a peça desapareceu e deixou o quebra-cabeça incompleto. Mas você é linda em todos os aspectos; palavras não podem lhe deixar para baixo”. Ainda, a canção fala das pequenas belezas do dia a dia.
Ainda, é interessante notar a personalidade da Mercedez antes desses princípios anoréxicos: uma menina transbordante de auto-estima e de vida, orgulhosa de sua cor e muito satisfeita com seu corpo. Entretanto, na escola onde estuda, a MacKinley High, ela sofria ostracismo e parecia não se encaixar em nenhuma lugar além do grupo do coral (glee club). Por esse motivo, ela quis entrar no clube das líderes de torcida (Cheerio’s club) e passar por uma dieta radical. É triste que uma menina tão maravilhosa como ela tenha que se transmutar em outra pessoa para se encaixar numa escola de Ensino Médio
Ela é apenas um retrato alegórico do drama pelo quais muitos adolescentes têm passado ultimamente. Todos nós conhecemos alguém que sofre ou já sofreu com transtornos alimentares, pois é fruto da imposição imperdoável e generalizada de dogmas comerciais e publicitários inventados por empresas capitalistas. Campanhas em escolas e na mídia deveriam conscientizá-los e adverti-los sobre os inúmeros males dessas doenças psicossomáticas. Ainda, famílias e escolas devem trabalhar com eles com acompanhamento psicológico e não tolerar o bullying relacionado a essa questão.
É absurdo conceber que pessoas bonitas não são bonitas. É triste e depreciativo, caracterizando um preconceito e gerando segregação, depressão, revolta, síndromes de ansiedade como bulimia e anorexia etc. Ser extremamente magro é tão insalubre quanto ser obeso. Devemos sim, prezar pelo peso equilibrado (nem demais, nem de menos), mas sempre observando nossa saúde e, conceber, que certas pessoas são felizes com seus “quilinhos a mais” e até saudáveis também.
Como referido no texto anterior, tudo é uma questão de padrões estéticos forjados pela sociedade. Na Idade Média, mulheres magras eram consideradas feias e pobres. As que se alimentavam bem e tinha muitas curvas eram apreciadas.
A sociedade deve pensar melhor em seus valores! Que tipo de cidadãos justos e éticos seremos se damos valores à vã vaidade e exclusão social? Tudo isso é mais que absurdo e deprimente. Espero que tenha aberto, mais ainda, as mentes quadradas de vocês, leitores, e espero que mudem seu comportamento e influenciem outros. Muito obrigado pela atenção.
Por: Diego Magalhães

Artigo de opinião sobre paradigmas estéticos

Feio e polêmico
>
> Aceitar as diferenças é uma questão de culturas e costumes. Nos primórdios não convinha aceitar indivíduos estranhos ou diferentes por questões de segurança. Essa conduta arcaica de exclusão compreendia desde afastar estrangeiros, até rejeitar bebês nascidos com defeitos físicos.
> Em épocas mais recentes, os europeus caucasianos desprezaram negros e ameríndios como parte de uma doutrina ideológico-social de exclusividade da raça branca, ou, como alguns preferem chamar, Darwinismo Social. De acordo com essa maneira de pensar, qualquer indivíduo diferente não é digno de respeito ou mesmo de qualidades humanas.
> Hoje, esses pensamentos são considerados pela sociedade moderna como anacrônicos e completamente absurdos. Nós nunca estivemos tão integrados devido à globalização e, por isso, nunca tivemos tanto acesso a culturas e etnias diversas como agora. Devido a isso existe na sociedade uma maior aceitação ao novo e ao diferente.
> A Declaração do Direitos Humanos assinada na década de 60, diz que todos os cidadãos são iguais e possuem os mesmos direitos e deveres. Portanto, não se deve tratar diferentemente uma pessoa porque ela é pobre, feia ou negra. O preconceito e a exclusão tornaram-se práticas execráveis e a humanidade tenta viver uma utopia socialista onde todos são iguais e gentis uns com os outros, cheios de respeito e fraternidade mútuos.
> Entretanto, a ONU, elaboradora da Declaração, não levou em conta o Monstro Capitalista e a Indústria da Moda e Estética. Essas duas juntas põem ao chão todos os desejos de aceitação motivadores da Declaração.
> Os esquerdistas defendem que em uma economia planificada, livre do voraz Monstro Capitalista, a sociedade é mais igualitária e justa. Sinto por esse sonhadores assim; eles são ignorantes e constituem o melhor exemplo de socialistas utópicos. Até porque, no governo de Yoseph Stalin, por exemplo, havia grande repressão e onde há esse tipo de política governista não pode haver igualdade ou liberdade. Ainda, refutando esse sonhadores, vem a questão religiosa nas repúblicas socialistas: Estado não apenas laico como o nosso, mas estritamente ateu e repressor de qualquer manifestação religiosa. Se não há liberdade de culto ou expressão, como pode haver igualdade?!
> Voltando ao voraz Monstro e à Indústria, temos a ascensão de novos padrões de beleza, os quais retomam os ideais estéticos da cultura greco-romana clássica (corpos magros e musculosamente definidos) e se distanciam dos conceitos medievais que valorizam curvas e carne, já que magreza era considerada, nessa época, sinônimo de fome e pobreza. Hoje, nosso "sex simbol" é a Gisele Bündchen, modelo magérrima (quase esquelética), bronzeada (o que também contraria a estética medieval que valoriza mulheres alvas e lânguidas, já que as marcas de sol remetem a labuta pesada e pobreza também) e de feições europeias (olhos claros e cabelos louros são extremamente valorizados, o que explica a grande difusão de lentes de contato claras e tinturas de cabelo no Mercado da Beleza).
> É esse padrão de beleza personificado pela Gisele que impede que o clamor da Declaração seja completamente cumprido. Para ter eminência social é necessário pele bonita e hidratada, dentes ajustados e de cor branco-brilhante, unhas bem feitas, nenhuma ruga ou marca de envelhecimento. Ainda, é devido a isso que milhares de mulheres morrem anualmente em mesas de cirurgia plástica, gastam trilhões de dólares em cosméticos e salões de beleza e tornam rosto, seios e glúteos em estruturas plásticas muitas vezes bizarras e de aparência demasiadamente artificiais. Ainda, as escolas e faculdades estão cheias de coitados que sofrem com "bullying" e ostracismo e que, muitas vezes, chegam ao cúmulo do desespero, tirando as próprias vida com o suicídio ou assassinando seus opressores.
> Há um ditado hodierno que diz:"todo rico tem a obrigação de ser bonito". Talvez tal dito proceda, pois a referida Indústria, mediante grandes quantias monetárias, é capaz de transformar corpos radicalmente através de cirurgias plásticas, maquiagem, botox, tratamentos de pele etc.
> É graças a essas oportunidades trazidas pela Indústria da Moda e Beleza que relutamos em aceitar pessoas que fogem do padrão, pois com os avanços técnicos e científicos é possível todos sermos "bonitos" e, portanto, aceitos
>
> Claro que é bom se cuidar e sentir-se bem consigo mesmo. Isso nos torna mais alegres, sociáveis e até mais saudáveis. Sim, eu faço uma concessão com relação a essa vaidade saudável. Mas a mídia e o comércio atual tem exacerbado essa vaidade e deturpado a idéia de beleza, a qual deveria depender muito mais dos sentimentos do indivíduo do que de seu exterior forjado e mentiroso. Pessoas boas e de bem com a vida, que tinham tudo para serem satisfeitas e cheias de auto-estima, começam a entrar em depressão ao engordar depois de uma gravidez por pensarem que não serão mais aceitas pela sociedade e nem mesmo pelos seus parceiros! Talvez não sejam mesmo, já que esse consumismo absurdo que toma conta do mundo globalizado quer que todos sejam idênticos seguindo um paradigma de homogeneização das fisionomias.Enquanto isso, pessoas de caráter desprezivel e mesquinho transformam-se em verdadeiro "sepulcros caiados", onde por fora há brancura, flores e lápide de mármore, mas dentro só existe morte e podridão.
>
> O termo "feio", como xingamento, deveria ser considerado tão preconceituoso quanto "queimadinho", "macaco", "baleia" pois visa designar uma pessoa que não é digna de respeito ou aceitação da sociedade apenas pela aparência. Isso é preconceito! Deveria ser intolerado!
> Estética é apenas um ideal e é por isso que há tanta divergência entre correntes filosóficas que tentam defini-la. Desde Platão não há consenso e nunca haverá. Além disso, a estética e beleza não podem ser alcançadas em m
> plenitude como pregam marcas de maquiagem por tratar-se de um ideal filosófico.
> uma pena que uma sociedade tão moderna e avançada, que busca tanto ser melhor, esteja presa a conceitos tão limitados, forjados pela mídia e meios de comunicação, e que aliena a população tornando-a excludente e desigual. Espero que minha opinião tenha feito vocês refletirem sobre igualdade e preconceito e espero que como os abolicionistas do século retrasado, possamos, juntos, lutar por uma sociedade mais igualitária e sem barreiras. Quem sabe, sonho eu, consigamos converter ideologias e desmascarar sofismas que, infelizmente, dominam nossa sociedade.

Por Diego Magalhães

Anedotas inúteis II

Falando em McDonald's...
...comer lá é melhor que manter a auto-estima...
...ou ser magro!
#McLancheFelizTodoDia

Anetodas inúteis I

Ir ao McDonald`s e pedir salada ou maçã é o mesmo que ir a um bordel e pedir um abraço...
Por: Luiz Rogério (meu meio-irmão)